Thursday, January 12, 2012

Franceses e o seu fairplay...


Nunca tive grande estima por franceses; em geral acho são uns idiotas convencidos.

É um sentimento do qual não me orgulho muito, mas quando vejo cenas como as que observei neste Dakar a Peterhansel e a Després, dou-me razão.

São uns anormais e nós uns hipócritas que os toleramos.O Dakar é das mais fantásticas provas do mundo, o problema são os franceses que nela participam e mesmo os que a organizam. Como é possível ao tipo da Mini atropelar um motard ao atravessar um riacho, à frente das câmaras e nada ter acontecido? Nem uma penalização?

Não rogo aqui pelos valores morais do cabeça de fila da Mini, que já vi que não os tem, clamo apenas por alguma justiça por parte da organização.

Organização essa que, eventualmente por ser francesa, teve uma decisão igualmente lamentável no episódio do atascanso do Després, ao descontar os minutos que o francês perdeu a tirar a moto da lama. Incompreensível decisão porque essas coisas fazem parte da prova e ainda mais porque o artolas da KTM foi ajudado pelo Paulo Gonçalves e após ter a sua moto desenterrada, arrancou deixando o pobre do bom samaritano Tuga sózinho na lama. Para mim, em vez de lhe terem descontado o tempo perdido, deviam era tê-lo penalizado por ter lá deixado um colega que tinha acabado de o ajudar.

Isto qualquer dia parece o futebol e a habitual inexistência de fairplay.


***

Comentário:

Agora sim, sinto-me mais tranquilo ao perceber que não fui o único a ficar escandalizado com o atropelamento do Peterhansel ao desgraçado motard.

Nem a organização actua, nem os reporteres têm bolinhas para na chegada lhe perguntar se não tem vergonha do que fez.

É por demais gritante.

Diga-se que nas motos não há grandes baluartes da ética por quem torcer para a vitória final. Já tinhamos o homem que muda pneus às escondidas atrás de barracões, agora temos outro que deixa os companheiros apeados.

(Carlos)

2 comments:

Juan Castro said...

*COF*PROST*COF*BALESTRE*COF*

Carlos said...

Agora sim, sinto-me mais tranquilo ao perceber que não fui o único a ficar escandalizado com o atropelamento do Peterhansel ao desgraçado motard.

Nem a organização actua, nem os reporteres têm bolinhas para na chegada lhe perguntar se não tem vergonha do que fez.

É por demais gritante.

Diga-se que nas motos não há grandes baluartes da ética por quem torcer para a vitória final. Já tinhamos o homem que muda pneus às escondidas atrás de barracões, agora temos outro que deixa os companheiros apeados.